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sexta-feira, 4 de novembro de 2016

O caminho do discípulo – Mestres Serapis Bey e Pórtia


Discutíamos, a Michele Martini e Eu (Thiago Strapasson) sobre a relação de nós, humanos, com os Mestres Ascensos, da falta que sentimos da energia deles, principalmente daquele que temos mais afinidade e que nos acompanha mais de perto.

Nós, os canais, e outros irmãos que já se abriram a toda essa riqueza dos Reinos Superiores, partilhamos de um certo “vazio no peito”, de uma saudades, que, de certa forma, é preenchida pela energia do Mestre. De alguma forma, nosso Mestre guia ou mentor nos completa em termos energéticos.


O que sentimos, assim, é que a verdade espiritual é um caminho que nos leva a tomar contato profundo com aquilo que somos. Ela nos remete àquilo que, por muito tempo, evitamos a tomar contato, retirando os bloqueios, as capas, os véus. A olharmos tudo sem proteção de nós mesmos. E, realmente, tomar contato com os Reinos de Luz, é um caminho de coragem, mas, principalmente, de Amor, de humildade, de compaixão e, acima de tudo, de perseverança.


Quando entrarmos em contato profundo com nossos sentimentos, emoções, com tudo aquilo que sempre evitamos, o Mestre aparecerá para nos guiar. Já escutamos, anteriormente, que subir a montanha pode ser feito sozinho ou junto de um Mestre Ascenso, o que se torna muito mais leve e suave.


Foi nesse sentido que Mestre Serapis Bey nos esclareceu através do Thiago:

“Eu vou digo que é através da perseverança da busca de vocês mesmos, da manutenção do Amor, da vontade de auxílio que estarão a nos representar na Terra.


O discípulo, Meus Filhos, é aquele que passa pelas provas da vida. Não no sentido que não sentiu medo, que não foi profundamente enfrentado, mas, no sentido de que demonstrou durante o trajeto, a serenidade e a humildade da devoção, do carinho fraterno, da vontade legítima de trilhar a senda espiritual.


E isso requer, antes de tudo, a autoconfiança, o empoderamento, a autovalorização. Mas não no sentido de se colocarem superiores ao outro, mas iguais, no mesmo nível.


Eu gostaria, então, de mostrar a vocês algo, como que algo tão simples em termos humanos é tão complexo, pois poucos são aqueles que realmente se comprometem a se superar e se enfrentar a cada dia, a cada novo despertar.


E é nesse caminho, nessa perseverança, que o Mestre se apresentará ao discípulo. É a partir da confiança interior que nós estaremos sempre à disposição para dar as mãos na escalada da vida.”

Serapis Bey

E nossa conversa continuou…


A partir dessas conclusões, pensamos em como se dá a relação de um Mestre Ascenso com um humano encarnado. Se é uma relação monádica de fractais, ou se eles são nós mesmos no futuro. E falamos também sobre a saudade que nós, os canais, sentimos da energia dos Mestres.


Então, duas perguntas, nos vieram: por que da saudade? Por que do vazio?


E nos lembramos desta recente canalização, recebida pela Michele, onde Lord Kumara esclarece:

"Um fractal de alma pode trazer todo o aprendizado que você precisa para a sua evolução. Está sempre trazendo a pureza ligada à Fonte em seu coração e, portanto, traz a você a possibilidade de equilíbrio e harmonia.”

Pensamos, então, se essa saudade seria de um amor fractal, de seres de uma mesma alma de origem, devido ao tamanho do Amor que sentimos pelos Mestres que nos acompanham. E o Mestre Serapis Bey veio nos esclarecer novamente:


"Eu digo sim, Meus Filhos. Vocês estão tão profundamente ligados a nós, que ainda não concebem o quanto estamos unidos em irmandade.

Vocês, Meus Irmãos, são nossos braços, nossas mãos, nossa própria energia na Terra.


São uma extensão de nós mesmos na Terra.


Agora imaginem o Amor que temos por vocês! É como se amassem uma parte de seu corpo. Vocês se imaginam sem uma parte de seu corpo? É assim que os vemos.


E esse vazio que sentem, é a falta da completude que a união fraterna os traz. A união do coração, da ligação à Fonte.

E nós trazemos isso até vocês para os completar, para que no estágio que se encontram, não sintam tanto a falta de vocês mesmos. Então, os completamos com nosso próprio coração.

Deixamos um pouco de nós em vocês, para amenizar essa falta interior.

Nós os amamos, mais do que concebem. Pois é algo que ainda foge de vossa compreensão. Ainda, Meus Irmãos.”

Serapis Bey

Em seguida, Mestra Pórtia nos ensinou através da Michele Martini: 


“Sim, Meus Filhos Amados.


Cada um de vocês, em uma dimensão superior, terá a união ao seu mentor.


Cada um se unirá em energia à Fonte que, hoje, é representada a vocês através da forma energética dos Mestres Ascensos.


Nós somos vocês e vocês somos nós.


Ficamos felizes que tenham compreendido a sua verdadeira essência, o nível ao qual vocês chegarão em breve.

Estamos irradiando em vocês, diariamente, as nossas energias para que, dessa forma, elevem-se e aproximem mais de nós.

Assim como temos representações na forma que vocês estão hoje, temos, também, a nossa essência representada e manifestada em diversas formas de vida, em diversos planetas e níveis dimensionais.

Todos se unem para irradiar as chamas em diversas formas de manifestação, em diversos locais, assim, conseguimos atuar com maior amplitude.

Todos são parte de nós. Todos podem trabalhar com a Nossa Energia. Digo “nossa”, pois Somos UM.

Recebam essa verdade e manifestem seu poder nato em seu meio.”

Sou Pórtia.

Entendemos, então, que é a energia dos Mestres Ascensos que nos liga à Fonte. Eles são nossa fonte primária de Amor para nos trazer equilíbrio e harmonia até que possamos, por nós mesmos, nos unir à Fonte da Criação.


Somos parte dos Mestres, pois eles não veem divisão. Todos os Mestres são UM e Somos parte desse UM.


Mas não apenas um único Mestre, como Portia, Hilarion, Serapis Bey ou El Morya, mas, sim, todos eles. Somos uma representação dessa consciência, dessa irmandade na Terra. E através deles nos mantemos nessa conexão.

No fundo, essa consciência coletiva é nossa mônada, em que todos são os Reinos Ascensos e outros Reinos de Luz, porque é a própria unidade e, onde não há corpos, não há mônada. Há a energia universal da Fonte.

Cada um de nós é a representação de um Mestre que nos levará à Fonte para, um dia, sermos a própria Fonte. Seremos os Mestres no futuro, a representação da consciência da Fonte, dos Reinos Ascensos.

Os Mestres Ascensos, são meios de representações energéticas da Fonte.

Os mestres que canalizamos, não são como as figuras humanas de Gandhi, São Francisco de Assis, Jesus (encarnado) ou outros que conhecemos. Os Mestres Ascensos são apenas energia que representam um campo energético da Fonte. Não são como nós ou aqueles que estiveram encarnados, que eram a representação da Fonte aqui na Terra, mas através dessa energia elevada ainda. Eles são, portanto, a representação em energia de algum aspecto da Fonte que ancora alguns que já encarnaram.

E a Michele finalizou: “Como as encarnações dos Mestres Ascensos que soubemos. Na verdade, os Mestres não são aqueles encarnados, mas sim, aqueles encarnados eram fractais deles. Fractais daquela energia. Eram uma das representações daquela energia e, por isso, podemos canalizar essas personalidades, porque no “não tempo” elas continuam a existir. Por isso Francisco ainda existe, Saul e Paulo de Tarso, entre outros.

Ao final, todos nós, então, somos fractais de uma consciência da Fonte na terceira dimensão. Assim como poderíamos ser essa mesma representação em qualquer outra dimensão da Criação.

Canal: Michele Martini e Thiago Strapasson - 04.Nov.2016

Colaboração: Angelica T. Tosta e Solange Yabushita

Fonte: http://www.pazetransformacao.com.br/