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sexta-feira, 3 de agosto de 2018

CULPA E ACEITAÇÃO


Nesse domingo, estudamos sobre CULPA E ACEITAÇÃO! Confira aqui o material compilado com o que foi abordado no estudo.

Para participar dos nossos estudos em tempo real e contribuir com as discussões, acesse o Grupo de Estudos dos Ensinamentos dos Mestres na nossa página do Facebook clicando aqui. Os estudos ocorrem todos os domingos às 17:00h (horário de Brasília).

Por orientação de Krishna, a imagem acima que mostra ele juntamente à Rainha Kunti, foi escolhida para ilustrar esse estudo, pois simboliza a rendição às verdades eternas de Deus. Kunti representa a devoção e a entrega, que nos liberta da culpa e nos coloca em estado de aceitação.

Para manter acesa a conexão com o coração e o equilíbrio com a mente, é necessária a aceitação da verdade que é colocada diante de nós na matéria e somar isso ao que chega a nós através do coração, que são informações que chamamos de consciência. Ao fazermos algo que nos traz o sentimento de CULPA e falamos: “Estou com peso na consciência”, são justamente os chamados do coração para observarmos nossas atitudes. Ainda que estivermos em uma fase de nos culparmos por nossos erros, essa fase irá passar e será substituída pela aceitação até da nossa imperfeição, com o compromisso de levarmos mais amor em nossas atitudes e palavras, em sermos mais verdadeiros com nós mesmos.

Sabemos que os aspectos relacionados à mente são reflexo das restrições que carregamos em nossa história de alma, mas o que ainda precisamos aprender é a ver tudo o que nos move como positivo e construtivo. Pensamos que os erros e o sofrimento são negativos, que são o mal, mas eles exercem um papel necessário no processo de purificação da Terra. Aspectos relacionados ao Eu Personalidade são a identidade personificada do próprio planeta. Então não há culpados, não há certo nem errado. E aí alcançamos o nível de compreensão de que a força que nos protegerá de todo o mal é, na verdade, o estado de equilíbrio e aceitação de que tudo o que existe é necessário, até mesmo as manifestações do mal.

Não há o que ser perdoado, não há CULPA a ser sentida, porque vibramos em uma energia amorosa que ressoa com todos os corações, nos conectando como iguais. E assim se dá o processo de purificação do ser. – Michele Martini


“...CULPA: Emoção que está conectada a um sentimento de falha, de penitência, de que algo poderia ter sido feito de modo diferente. Porém, queridos, lembrem-se que estão em expansão, nesse momento, e as decisões que consideram menos elevadas, foram justamente as que os trouxeram até aqui. Foram essas decisões que lhes apresentaram seus aspectos obscuros que os conduziram à expansão que vocês mesmos verificam e confirmam. Foram experiências benevolentes do caminhar...”


“...A vida material não é uma vida inferior, de CULPA, de sofrimento, de julgamento. Ela é uma experiência vívida do espírito, onde o desafio é justamente mostrar a força da presença Eu Sou em seu coração, quando apesar de aparentemente desconectado de toda a vida, ancora a presença interior em seus dias. Isso é viver a vida na matéria, ancorando um propósito de elevação, de vida espiritual, mas sem negar a vida como ela é, compreendendo com sabedoria as experiências que se apresentam, mantendo íntegra a verdade interior...”


“...Não há julgamento, não há CULPA, mas somente experiência...”


“...A CULPA é um sentimento humano, e se transforma num percalço em seu caminho, devido às crenças limitantes alimentadas pelo Ego...”


“...Cada ciclo é único e marca uma parte cumprida do processo de evolução. Conforte-se nessa verdade e em procurar seguir o seu plano de alma. O apego e a CULPA interferem nesses ciclos prendendo as almas em estágios de consciência doentios e possessivos que impedem a sua evolução. Não permita que isso ganhe espaço em ti. Cesse esse processo no início, verá como sua vida caminhará para a felicidade e, com o tempo, você se perceberá mais maduro e sábio. Isso contribuirá para as futuras lições e experiências que irá viver.


 “...quando liberar-se do autojulgamento, da CULPA, da auto cobrança, perceberá que esses sentimentos apenas existem porque você insiste em permanecer atrelado à personalidade. Quando se liberta desse personagem, permite o livre fluir, não existe mais o certo e o errado. Não existe mais o julgamento ou a CULPA, e permanece apenas o fluxo natural de energia divina através de você. Você se liberta da prisão da sua mente, daquilo que criou, mas não é real. Você aprende a alquimia da vida, a manipular a matéria, a manipular a sua vida, em seu benefício, em benefício da sua paz e do viver em plenitude, totalmente desprendido do ego e do querer individual, pois o apego ao ego e à personalidade bloqueia o fluir dessa energia a manifestar a plenitude...”


“...Cada um de vocês, filhos, percebe os aspectos inferiores de forma diferente, e cada um de vocês tem uma história de alma, das vivências em encarnações anteriores. Portanto, filhos, liberem-se do julgamento, tanto do julgamento a outros que vocês observam passar pelas vivências dos aspectos inferiores, quanto do julgamento a vocês mesmos, que é a CULPA, e que bloqueia vocês através da negação da manifestação do aspecto do pecado capital em vocês. Percebam o quanto estão agindo de forma a julgar os outros e a vocês mesmos, e permitam que a limpeza ocorra a partir do momento em que aceitam que têm algo a transcender, buscando a resposta para como agir, com o seu Eu Sou. E passem a respeitar os processos que os demais estão passando, a trilhar as suas próprias estradas em busca das suas próprias liberações...”

“...A CULPA não é de origem divina, meus amados, esse sentimento lhes foi imposto como forma de controle, para que se sintam incapacitados de suas faculdades divinas, para assim não manifestarem a beleza de vossa luz. Vocês possuem em vossos corações todas as chaves para essa solução, bastando apenas ouvir sua intuição, permitindo-se manifestar as vontades que ressoam em sua luz...”

Por fim, recomendamos a prática do exercício de libertação de CULPA de Kuan Yin, para iniciarmos o estudo mais preparados a trabalhar um tema de tamanha profundidade em nossas vidas:


Exercício de libertação da CULPA de Kuan Yin:
Imaginem a situação que lhe causa dor, bem como as pessoas que estiveram envolvidas com ela. Imaginem agora uma grande luz dourada vindo sobre seu ser e sinta a melhor solução para aquela situação. Deixe-a vir em sua imaginação.Agora imagine essa conclusão que lhe foi apresentada já ocorrendo e todos envolvidos por uma brilhante luz violeta. Peça perdão a todos os atores desse fato e a você também. Sinta o alívio que isso lhe trará.Então, após sentir esse alívio irradie a todos uma brilhante luz rosa e lance todo seu amor àquelas pessoas. Elas poderão sentir isso. Pronto. Em um nível etérico, a situação foi transmutada, foi curada. E vocês? Se perdoaram?Agora, meus amados, policiem seus pensamentos. Imaginem sempre a situação curada. Não nutra qualquer sentimento menos elevado a seus irmãos. Como lhes disse, a cura é interior. Vocês poderão repetir esse processo sempre que sentimentos menos elevados os tomar em relação àquela situação.


DISCUSSÃO:


VR: Boa noite, boa tarde a todos, sejam bem vindos a mais um estudo importante para partilharmos todas as nossas experiências, esta semana falamos de Culpa e Aceitação, uma coisa está sempre relacionada à outra, então eu coloco minha primeira questão: Quais são os sintomas da culpa? Como é que esses sintomas se manifestam?

SF: A meu ver a culpa leva a sair do seu centro e a fazer coisas que não seria suposto fazer...Leva a sentir peso, obrigação, vinculo com as pessoas ou situações...cria ligações não positivas...

VR: Concordo, a culpa é algo como medo, ela se disfarça de várias formas. Nos paraliza. Nos aprisiona a um pensamento que leva à dor, à não aceitação e auto-julgamento, ou seja, a não aceitação e falta de perdão.

SF: |Também acho que está tudo interligado....é muito importante a auto observação para entender onde esse ciclo se inicia....porque depois fica tudo tão misturado que apenas é um emaranhado de emoções.

FN: Saudações a todos, irei compartilhar da perspectiva à qual observo o tema.
A culpa só poderá existir se sustentada for a identificação com a personalidade tenporal individual. Observo a perspectiva da culpa atrelada ao aprisionamento com a identidade egoica que momentaneamente se faz no controle do ser.
Para adentrarmos na aceitação, só posso observar um único caminho que seria a dissolução da identidade temporal, buscando transcender a individualidade na abertura do coração para o sentir-se em unidade com o Todo, dissolvendo assim qualquer culpa registrada na memória temporal e resgatando o sentido mais elevado da própria existência em si, permitindo em amor o Todo fluir.
Tanto o sentimento de culpa, quanto a necessidade de aceitação só poderiam ter sustentação na estrutura da individualidade, onde ainda o ser se faz perceber separado do Todo (Deus), separado do Amor.
Neste ponto, acrescentaria aquilo que os Mestres tanto chamam nossa atenção: Reforma Íntima.
Então, estaria fazendo menção a um resgatar do sentimento de Unidade com o Todo (Amor), o qual dissolveria toda a culpa ou necessidade de aceitação.

DM: Boa noite. Ao meu ver a culpa está atrelada a autojulgamento, de achar que fez alguma coisa errada ou que poderia ter feito de outra maneira. A aceitação dos fatos e das nossas imperfeiçõe, nos ajuda a nos libertar da culpa e do autojulgamento.

VR: E a culpa no inconsciente? Como detectar? Haverão sintomas que nos ajudem a ter consciência dela?

FN: De minha perspectiva, a culpa no inconsciente se faz através de um sentimento de não merecimento; através do qual seu ser tentará curar o mundo antes de curar a si próprio primeiro. Compreendendo-se que o mundo externo reflete o mundo interno, é adequado observar no íntimo os sentimentos de não merecimento ou talvez de que não seja digno de algo.
Quando se estabelece essa batalha internamente, é possível perceber uma não aceitação de si próprio, onde pareça estar sempre em dívida com algo, onde os atos que se manifesta nunca são bons o suficiente, então, entra-se num loop de sustentação da percepção de não se encaixar na realidade à qual experiencia o que leva a um constante minar da autoestima.

VR: Creio que detectar a culpa no inconsciente, tem a ver com o nosso estado de espírito, quando sentimos aquele peso que não nos permite avançar em certas situações, uma delas vc falou bem, falta de merecimento, por exemplo, é sempre um sentimento de culpa. Acho que nos cobramos demasiado.

EB: Aquilo que está no inconsciente, normalmente foi "plantado" por alguém, geralmente nossos pais na infância.

FN: Interessante pois de minha perspectiva não consigo observar o inconsciente de um ser atrelado a uma única existência, cujos arquivos se fazem condicionados àquilo que os pais ou outros assim se expressaram "plantaram" durante o referido período.
Observo o ser humano como uma entidade eterna e infinita em si própria. Seu inconsciente, por este referencial, extende-se para milhões de anos e não somente ao período de uma infância. De toda forma, esta é apenas a minha perspectiva e fico grato por compartilhar contigo!

SF: Sim, concordo com o que dizem do auto julgamento....mas o que eu entendo é que não existe autojulgamento....o que existe é julgamento....quando nos julgamos é porque julgamos os outros que são assim....temos um juizo de valor associado a essa característica....e por isso isso nos afecta....então o importante...a origem é o nosso julgamento dessa situação....

VR: Eu vejo o julgamento e a falta de perdão como sintomas de culpa. Falta de perdão pelos nossos erros. O perdão nos tira um peso dos ombros que carregamos em forma de culpa.

SF: No fundo acho que o problema todo está na atribuição de valor que damos a tudo e todos...e isso depois origina culpa....porque nos desviamos daquele juizo de valor em que acreditamos.

VR: Exatamente, os padrões sociais nos levam a sentirmos culpa, quando não nos encaixamos neles.

SF: São as nossas próprias crenças Vasco....nós temos isso em nós...só que nem percebemos....só quando bem analisado...absorvemos os julgamentos da malha e nós próprios também os manifestamos....mesmo pensando que não.... Vou dar um exemplo do que estou a tentar dizer: vamos supor uma pessoa que acha que não tem nada contra os gays....que aceia perfeitamente...acha que cada um tem liberdade de se expressar, etc....No entanto, um dia alguem a confunde com um gay....e ela fica triste, ofendida,....repara como existe julgamento sim....porque senão qual seria o mal de ser confundido com um gay....lá no fundo a pessoa acha que gay não é bom....então mesmo sem saber ela carrega o julgamento. Isto para explicar que carregamos imensos julgamentos de forma inconsciente e isso leva à culpa e não aceitação, a meu ver.

VR: Perfeito! As crenças enraizadas é a primeira coisa a detectarmos para começar a liberar a culpa.

SF: Acho que sim...tipo...fazer uma analise do porquê acharmos que deve ser desta maneira e não de outra....uma observação atenta....normalmente sabemos que há uma crença a observar, porque determinada situação causa mau estar, dor....aí é um sinal... sem esse aprofundar ficaremos a alimentar culpa sem nem saber porquê.

VR: Mas eu pergunto, será a culpa só uma coisa negativa ou ela também tem o seu papel em nos mostrar algo? Não estará muitas vezes a culpa a nos dar sinais de como podemos melhorar coisas na nossa evolução, como por exemplo, alterar comportamentos que já não nos acrescentam nada?

SF: Concordo...alguns juízos de valores realmente são benéficos....como por exemplo acharmos melhor não ter certos vícios...quando nos causam problemas de saúde, em relacionamentos, emocionais...

VR: Exatamente! A culpa aí é liberada quando tu deixas de mantar esses comportamentos que de certa forma, nos prejudicam.

SF: Pois...mas não sei se a culpa ajuda no processo de os deixar...ela vem como sinal de algo que identificas como mau...mas depois não tenho a certeza da sua utilidade para largares o vício.

VR: Deixando de praticar o vício, vai-se o vício e a culpa.

EB: Muitas vezes a culpa vem de uma necessidade de atender aquilo que a sociedade coloca como o certo. De atender expectativas alheias.

VR: Também acho, a pressão da sociedade, o julgamento da sociedade, das crenças que carregamos desde crianças, nos levam muitas vezes a cair na culpa.

FM: Acho que está associado também ao condicionamento a que somos submetidos desde pequenos...

VR: Verdade, muitos de nós somos educados a ter que fazer muitas coisas que nem sempre gostamos e depois quando não as fazemos, vem o julgamento alheio e lá vem a culpa bater na porta.

FM: Acho que a nossa demanda é fazer o caminho de volta para a nossa essência, Dominar o Ego e não deixá-lo tomar conta da nossa vida. Mas também temos os traumas que trazemos de outras encarnações. Será que a culpa, a não auto aceitação, medo, etc... estão apenas relacionados ao momento de vida atual?

VR: Eu acredito que é neste momento atual que temos que liberar esses sentimentos, sejam eles de vidas passadas ou da atual.

EB: Acho que a culpa é um sentimento mais atrelado a ideia de erro e falha.Por isso provoca vergonha e um sentimento de menos valia. Muitas vezes deixamos de tomar decisões com medo de sentir culpa, ela é limitante.

VR: Com certeza, mas já viram que tem tudo a ver com os outros? A preocupação que temos com o que os outros vão pensar de nós? Isso que nos leva a exigir de nós, acreditar na falha, no erro.

FM: Mas a ideia de erro também pode ser um fator propulsor para o crescimento.

VR: Uma última questão: Como podemos liberar a culpa? Como trabalhar isso?

SF: Para mim é o mesmo...temos que descobrir os nossos julgamentos....as nossas crenças e trabalhar nelas....as que nos foram impostas pela família ou que ainda são, etc....e assim se diluem todos as culpas....acho eu...mas quem sou eu...

FM: Fiz aquele exercício indicado. Deu-me leveza. Foi ótimo. Vou fazê-lo sempre que necessário. É essa a minha intenção.

VR: Parte tudo pelo perdão e pela aceitação do que nos é apresentado sem julgamento. Nos amarmos aceitando o que somos.

FV: Está aí um grande fantasma que preciso diluir , flamejar, aprender com vossas orientações e opiniões de todos irmãos participantes, a lidar melhor com sentimento de culpa , sei que tal sentimento além de me fazer sentir-me mal , me desequilibra e não é uma sensação muito agradável, gratidão pelas palavras de todos.

VR: Todos nós sentimos o aperto da culpa, o trabalho aqui é precisamente esse, ao expormos nossas experiências, estamos liberando. Pois a partilha de cada caso, é um aprendizado para todos. Muito obrigado pela sua participação.

VR: Bom queridos, vou me ausentar, quero agradecer a participação de todos, agradecer as vossas partilhas, o aprendizado que foi feito aqui e vos deixo aqui o exercício da amada Mestra Kuan Yin que nos irá ajudar bastante naquelas momentos em que realmente a culpa nos consome. Os comentários continuam em aberto e serão sempre respondidos logo que possível. O meu muito obrigado a todos. NAMASTE.

Exercício de libertação da CULPA de Kuan Yin:
Imaginem a situação que lhe causa dor, bem como as pessoas que estiveram envolvidas com ela. Imaginem agora uma grande luz dourada vindo sobre seu ser e sinta a melhor solução para aquela situação. Deixe-a vir em sua imaginação.Agora imagine essa conclusão que lhe foi apresentada já ocorrendo e todos envolvidos por uma brilhante luz violeta. Peça perdão a todos os atores desse fato e a você também. Sinta o alívio que isso lhe trará.Então, após sentir esse alívio irradie a todos uma brilhante luz rosa e lance todo seu amor àquelas pessoas. Elas poderão sentir isso. Pronto. Em um nível etérico, a situação foi transmutada, foi curada. E vocês? Se perdoaram?Agora, meus amados, policiem seus pensamentos. Imaginem sempre a situação curada. Não nutra qualquer sentimento menos elevado a seus irmãos. Como lhes disse, a cura é interior. Vocês poderão repetir esse processo sempre que sentimentos menos elevados os tomar em relação àquela situação.
- Kuan Yin -

Fonte: www.pazetransformacao.com.br - 05 de agosto de 2018.