Translate

quinta-feira, 29 de junho de 2017

Trazendo os ensinamentos dos Vedas - Sanat Kumara


Trazendo o ensinamento dos Vedas, viemos aqui a mostrar a vocês a essência do trabalho ascensional através da busca e limpeza interior.


Sou Sanat Kumara, e em nome de toda a Grande Fraternidade de Mestres, que, desvinculados de religiões ou dogmas, estamos a trazer o amor e forma de elevação suprema da essência interior.

Como Krishna é compreendida a essência primordial do criador, que mora dentro de cada ser, de cada foco de vida. A energia Krishna é nada mais do que o trabalho trazido pelos Vedas, de olhar para dentro de si mesmo, e buscar a expansão e conexão com essa essência.

Esses ensinamentos datam de milhares de anos terrenos antes de Cristo, e não poderia ser compreendido por vocês como algo palpável quando se trata de colocar em datas e formas de tempo que compreendem hoje.

Os ensinamentos védicos, trazem muitos conhecimentos que levam sempre cada um ao encontro com a sua própria essência Divina.

Foi traduzido e divulgado em forma de religião, no hinduísmo, mas hoje trago a vocês a essência védica baseada nos ensinamentos primordiais de conexão com a sua própria fonte divina.

A base do ensinamento está em olhar sempre para os seus próprios atos, para os seus próprios pensamentos, a levar sempre mais luz a cada foco interno que seja detectado em atitude e pensamentos que estão desvinculados da essência suprema e da conexão com Deus.

Essa forma de pensar, é nada mais do que uma pratica diária, que faz com que cada um observe os próprios atos. E se auto observando, há a descoberta dos pontos que trazem a desconexão com a luz Divina.

Cada ponto, assim que identificado, deve ser separado para observação. Vocês colocam todos os seus pensamentos e atitudes em análise, onde vocês mesmos começam uma jornada de aprendizado sobre si mesmos. Onde passam a se conhecerem melhor em sua verdadeira essência.

A base do estudo inspirado nos ensinamentos dos Vedas, está no olhar interior, no silenciar da mente, no escutar do coração, no escutar do silêncio.

Em um primeiro momento há o incômodo em deparar-se apenas consigo mesmo e mais nada. Onde vocês retiram todas as distrações externas e são colocados diante da sua própria verdade. A primeira reação será de fuga. Começa a aparecer o desconforto, a ansiedade, e a mente povoada de pensamentos e planos. Todas essas mentes estão condicionadas e envolvidas com o mundo material, portanto não foram treinadas a olhar para a própria verdade do ser, transcendendo a matéria.

Juntamente com esse olhar, esse silenciar, que é trabalhado um pouco a cada dia, há o trabalho do recitar de mantras. Do recitar de orações.

Vocês compreendem mantras de uma forma, orações de outra, e programações mentais de outra forma diferente. Mas todos esses são iguais e têm o mesmo objetivo.

As orações, mantras ou programações mentais, são todas para que vocês trabalhem uma nova forma de pensar, uma nova afirmação diante do olhar da vida, enquanto buscam o silenciar da mente em outros momentos de meditação.

É necessário que se trabalhe em um momento com o recitar de mantras e orações, repetindo as frases e citações indicadas pelos seus Gurus, Mestres, Mentores, e em outro momento diário, seja trabalhado o silenciar da mente.

Aos poucos, mesmo com o recitar de mantras em uma linguagem diferente, a mente vai sendo reprogramada.

Costumamos indicar o período de 21 dias para uma completa reprogramação mental.

Se trabalhado o recitar do mantra, das citações, ou orações, diariamente por 21 dias, e nesse período, diariamente também for trabalhado o silenciar da mente em meditação, vocês poderão ver o resultado ao final dos 21 dias. Onde perceberão que já não mais há sofrimento em permanecer em silêncio. Vocês passam a conhecer mais sobre si mesmos, passam a entender quais são os pontos a serem trabalhados, e assim vão sendo guiados aos processos de cura sequenciais, para trabalharem cada aspecto identificado.

Primeiramente vocês passam a perceber os pontos mais leves a serem transcendidos, que são causa do sofrimento, trabalham, curam e iluminam. Na sequência, é trazido a vocês mais um ponto, um pouco mais profundo, e o trabalho continua.

Nunca é possível trabalhar todos os pontos e restrições em apenas uma sequência de tratamento, pois vocês podem sofrer fortes sintomas de catarse. Há a necessidade de trabalhar gradativamente o silenciar da mente, a descoberta gradativa da sua própria verdade, e então a reprogramação.

O tratamento védico é composto em três partes:

1. Silenciar da mente;

2. Identificação dos gatilhos emocionais;

3. Reprogramação mental.

As três partes podem ocorrer em paralelo, pois enquanto vocês silenciam a mente, no mesmo período também trabalham a reprogramação, para que gradativamente os gatilhos emocionais sejam revelados. E vocês, sendo trabalhados na reprogramação e silêncio da mente, já têm mais ferramentas e preparo para lidar com os gatilhos emocionais quando são mostrados.

Ao final de um ciclo, há o início de outro, pois alguns aspectos já foram curados, e construirão uma base para que ocorra o início de uma nova etapa, que não seria possível de ser trabalhada no início, pois necessitava de um nível de compreensão e de certo equilíbrio para que o tratamento fosse efetivo.

A terapia transformacional consiste em um trabalho complementar a esse processo védico. Em meio ao processo, cada um de vocês vêm trazendo mais preparo para que sejam iluminados e desbloqueados alguns pontos que os levavam a repetir certos comportamentos e permanecerem no sofrimento.

O trabalho pode ser feito por cada um, em si mesmo. Apenas seguindo as etapas que foram colocadas aqui, sem a necessidade de algum terapeuta. Vocês se tornam terapeutas de si mesmos.

Aprendem a silenciar a mente e ouvir o seu mestre interior. Silenciando a mente passam a estar mais atentos ao que o universo os mostra, aos sinais e direcionamentos. E assim vão guiando a si mesmos.

O processo de seguir um guru, um mestre ou um mentor externo, é apenas temporário e complementar, apenas para que seja mostrado o caminho de encontro com a sua própria conexão à sua verdadeira mestria.

Cada um tem a responsabilidade por si mesmo, pelos seus atos, e também pela sua própria cura. Assim trouxeram os Vedas, a ensinar esse caminho de iluminação, de limpeza e de encontro com a própria verdade. E que pode ser praticado por cada um.

Os gurus, os mestres, estão apenas a mostrar exemplos de quem seguiu essa caminhada e passou a estabelecer contato pleno com o seu mestre interior, com a sua própria verdade. Aceitaram olhar para os seus aspectos inferiores, para os seus gatilhos emocionais e corajosamente os enfrentaram, trazendo mais felicidade com o tempo. Junto ao sofrimento enfrentado, também vem a desconexão da ilusão da matéria e do Eu Personalidade.

O apego ao Eu Personalidade é que causa o sofrimento, é o único causador de sofrimento nesse processo. Mas a cada verdade mostrada com essa técnica, cada um vai diluindo as próprias ilusões criadas da matéria e a respeito de si mesmo, e conhecendo-se cada vez mais.

A terapia transformacional, é o complemento que trabalha nos registros akashicos, quando esses estão prontos a serem iluminados, mas há a necessidade de trabalho individual de cada um. Pois o processo de cura e responsabilidade pelos próprios atos é individual, e a busca pela própria iluminação é interior.

Com a elevação em níveis mais sutis, no decorrer do trabalho proposto pelos vedas, cada um aprenderá a acessar o seu registro de sofrimento e iluminá-lo, sem a necessidade de um terapeuta. Cada um é treinado a ser o terapeuta de si mesmo.

Cada ser, filho da luz, essência de Krishna, é dotado do brilho necessário para curar a si mesmo e a todos, basta desprender-se da busca individual da matéria, e conectar-se com a essência Divina., aceitando a luz e o caminho proposto pelo universo na sua história, seguindo o fluxo de aprendizado e extraindo a sabedoria, desprendendo-se do Eu Inferior, e conectando-se ao Eu Superior.

Há a necessidade de aceitação da luz Divina dentro de si, e do desprendimento da ilusão material.

Eu Sou Kumara

Canal: Michele Martini – 29 de junho de 2017.

Fonte: www.pazetransformacao.com.br